quarta-feira, janeiro 31, 2007

Banco da Jak

Bem simpática a campanha do Banco do Brasil que está mudando a fachada de suas agências para abrigar um nome de cliente cada.

Se bem que eu preferia o meu em dinheiro...



Homenagem ao primeiro job do meu amigo Will Lennon em terra brasiliense. Beijos Will!

segunda-feira, janeiro 29, 2007

Apropriação nº1

Por falta de tempo ou de inspiração (ainda existe isso?) é que o post de hoje é uma descarada apropriação. Li o texto a seguir, no perfil de uma amiga no Orkut e achei bem legal. Segundo breve pesquisa na web, a autoria é de Marina Colasanti.

Espero que gostem. E se não gostarem, procurem outro blog pra ler, oras! Esse aqui é meu e posto nele o que eu quiser! =P Ou o que me for permitido! XD





Eu sei, mas não devia (1995)

Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia.

A gente se acostuma a morar em apartamentos de fundos e a não ter outra vista que não as janelas ao redor. E porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora. E porque não olha para fora, logo se acostuma a não abrir de todo as cortinas. E porque não abre as cortinas logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E porque à medida que se acostuma, esquece o Sol, esquece o ar, esquece a amplidão.

A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: hoje não posso ir. A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando precisava tanto ser visto.

A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o que necessita. A lutar para ganhar o dinheiro com que se paga. E a ganhar menos do que precisa. E a fazer fila para pagar. E a pagar mais do que as coisas valem. E a saber que cada vez pagará mais. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar nas filas em que se cobra.

A gente se acostuma a andar na rua e ver cartazes, a abrir as revistas e ver anúncios. A ligar a televisão e assistir a comerciais. A ir ao cinema, a engolir publicidade. A ser instigado, conduzido, desnorteado, lançado na infindável catarata dos produtos.

A gente se acostuma à poluição. À luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam na luz natural. Às besteiras das músicas, às bactérias da água potável. À contaminação da água do mar. À luta. À lenta morte dos rios. E se acostuma a não ouvir passarinhos, a não colher frutas do pé, a não ter sequer uma planta.

A gente se acostuma a coisas de mais, para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta acolá. Se o cinema está cheio, a gente senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço. Se a praia está contaminada a gente só molha os pés e sua no resto do corpo. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se no final da semana não há muito o que fazer a gente vai dormir cedo e ainda fica satisfeito porque tem sono atrasado.

A gente se acostuma, para não se ralar na aspereza, para preservar a pele. Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se da faca e baioneta, para poupar o peito. A gente se acostuma para poupar a vida. Que aos poucos se gasta, e que, de tanto acostumar, se perde em si mesma.

quinta-feira, janeiro 18, 2007

Felicidade tecnológica

Comprou um celular novo. Nem precisava de um celular novo. O anterior funcionava perfeitamente. Mas comprou assim mesmo. Afinal, o antigo "já" tinha quase 1 ano de uso, estava obsoleto. Pessoa moderna e antenada que era, não podia ficar com um celular obsoleto.

Entrou na internet e buscou o modelo mais avançado que encontrou, três vezes o preço do atual com duas vezes mais recursos. Clicou em comprar e forneceu o número de um de seus 4 cartões de crédito internacionais. No momento em que finalizou a compra, encheu sua vida vazia de significado e contentamento. Excitava-se em imaginar o celular chegando à sua casa, a abertura do pacote, os primeiros testes. A encomenda chegou no dia seguinte.

Vá lá, o prazo de validade é sempre bem curto e o preço muito alto, mas quem disse que felicidade não se compra?

terça-feira, janeiro 16, 2007

Férias?

Acompanhando o caso dos auto-intitulados bispa e apóstolo, Sonia e Estevam Hernandez, da Igreja Renascer, presos na semana passada, nos EUA, acho que eles mereciam muito mais as imundas prisões brasileiras às organizadas prisões de primeiro mundo, mas ainda assim torço para que o casal continue a cumprir pena nos Estados Unidos e não retorne para cá. Conhecemos bem a justiça brasileira, a ponto de ter certeza de que eles não passariam mais do que uma noite na cadeia, certo?

***

Nunca vi tanta demora para resgatar meia dúzia de vítimas, como a que estamos vendo daqui da janela, lá na cratera do Metrô. E ainda anunciaram que o resgate seria interrompido por 3 dias devido à possibilidade de novos desabamentos, para não colocar a vida dos bombeiros em risco. 3 dias??? E desde quando os bombeiros precisam esperar que se apague o fogo para poderem resgatar as vítimas? Fico imaginando como seria se ao invés de um túnel, o que tivesse desabado fosse um World Trade Center...



Hm... Duas comparações com os EUA em um único post... Preciso de férias do Brasil. Mas como não tenho nem um apartamentinho ali na Vila Madalena, quanto mais em Miami, ja desencanei.

quinta-feira, janeiro 04, 2007

Gatos "ruleiam" (ou "Gatos mandam no mundo")

Alguém aí curte gatos? Eu adoro! Essa bolinha de pêlos aí do lado é a minha fofucha, a Dinah, assim como a gata da Alice. Ganhou o nome quando ainda cabia na palma da minha mão e tentou atravessar um espelho mas só conseguiu uma bela dor de cabeça! XD

Corujices à parte, hoje li uma matéria no Omelete sobre campanhas no exterior contra o maltrato de animais de estimação, usando personagens famosos de cartoons em cartazes de cortar o coração. Dá pra acreditar que muitas pessoas abandonam seus bichinhos nesta época do ano, simplesmente porque eles "atrapalham" suas férias? Alguns chegam a executar os pobres! Humanos...

Foi através dessa matéria que descobri um site legal, que me motivou a postar hoje, o Adote um Gatinho.


Lá é possível ver uma lista de gatinhos disponíveis para adoção, um mais lindo que o outro, como estes aí ao lado. Se você não pode adotar, seja porque já tem gatos ou por qualquer outro motivo, ainda vale utilizar o seu instinto consumista (nós sabemos que você tem um) em favor dos bichanos, comprando a camiseta do site, visitando a lojinha deles, ou simplesmente fazendo uma doação. Eu mesma fiquei muito tentada a gastar uns dinheiros na lojinha com as peças que alguns artesãos e artistas vendem por lá. Peças lindas, todas tendo como tema, é claro, gatos!