sexta-feira, abril 07, 2006

gVisit

Apliquei o gVisit ao IGWT (que tal o apelido? XD) e qual não foi minha supresa quando descobri que meu humilde cafofo virtual é visitado por pessoas na Europa, EUA e (uau!) até no Alaska. É... Chique no úrtimo!



Quem quiser ver a última versão do mapa do IGWT pode usar daqui pra frente o link aí no menu da direita - 'Mapa de Visitantes'.

Mas eu não sou nenhuma iludida, não. Ainda não entendo muito bem as formas como o Blogger faz divulgação dos blogs, mas acredito que essas visitas vêm disso, afora o título do blog ser em inglês e conter um nome digamos, um pouco... chamativo. =P

Enfim. De qualquer forma, gostei do brinquedinho. Google Maps "ruleia". Só faltava apontar para a casa do fulano que acessou! XD

segunda-feira, abril 03, 2006

Celular

Sentada a caminho do trabalho eu o observo, também sentado à minha frente. Ele tem uma expressão séria e preocupada no rosto. Contempla, sem piscar, a tela do celular que ele segura aberto em sua mão direita. Aperta alguns botões de tempos e tempos e continua observando, como se esperasse por uma ligação. Fecha o celular e dá um suspiro. Hesita por alguns instantes e volta a abrir o celular e a observar a tela.

De repente, começa a discar freneticamente. Leva o telefone ao ouvido, a mão esquerda apoiada sobre a perna. No rosto, um ar de ansiedade se mistura à preocupação de antes. Quase um segundo depois ele desiste da ligação e torna a fechar o telefone. Passa a contemplar o chão, pensativo.

Segundos depois, o telefone toca. Ele o abre e o leva à orelha. Não dá pra ouvir o que ele diz, mas vê-se que ainda mantém a expressão preocupada no rosto enquanto fala. Gesticula como se o outro ao telefone pudesse vê-lo e entendê-lo melhor.

Mas a ligação é interrompida. A mulher levanta e os pés do menino em seus 5, 6 anos de idade alcançam o chão ao deixar o colo da mãe. Ele fecha o telefone celular e coloca no bolso do casaquinho. A preocupação no rosto some instantaneamente e ele desce do metrô sorridente.

Essas crianças de hoje em dia...

sábado, abril 01, 2006

Cativeiro

Tarde de quinta-feira, horário comercial.

- Tô me sentindo num campo de concentração...

- Como assim???

- É. Daqueles que batem, batem e batem na pessoa... E em algum momento oferecem alguma bobagem que diminua a dor. Daí a pessoa se sente grata por isso e, por instinto, protegida. E se afeiçoa a quem tá detonando ela. Isso é realmente uma forma de transformar uma pessoa em um ser submisso. É por isso que tem aquela síndrome que algumas pessoas desenvolvem em situações de sequestro, de se afeiçoar ao sequestrador.

- É Síndrome de Estocolmo o nome, não é?

- Isso!

(silêncio)

- O tempo tá custando a passar hoje, né?

- Ô...

- Café?

- Boa!