domingo, outubro 15, 2006

Aos mestres com carinho

Viver é aprender pra ensinar e ensinar pra aprender.
A gente aprende a cada dia, com cada pessoa, com cada instante, com cada segundo.
A gente aprende com as lágrimas, com os sorrisos, com as tristezas e com as alegrias.
Nesse mundo, todo mundo é aluno. Mas é também professor - e nem sabe!

Todo mundo vive de aprender e de ensinar.
Mas há aqueles que já nascem professores, mesmo sem ter aprendido nada.
Que vieram ao mundo predestinados a guiar, a serem mestres. Pacientes e incansáveis mestres.
Aos meus mestres de hoje e de outrora - Muito obrigada!

E Feliz Dia dos Professores!

segunda-feira, outubro 02, 2006

Gerando empregos

Complementando o post anterior, deixo link para esclarecedora matéria da Folha Online:

http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u84499.shtml

Deixo aqui meus aplausos a todos os 493.951 eleitores que deram "um emprego a mais" ao Sr. Clodovil Hernandez.

Síndrome da Consciência Política

Acordei tarde no domingo porque tinha ido à uma festa na noite anterior. A primeira coisa que me passou pela cabeça: Eleições. "É hoje!"

Tinha passado a noite fora de casa e lembrei que para voltar pra lá eu passaria bem em frente ao colégio onde voto. Verifiquei minha carteira e meu RG original estava lá. Feliz coincidência! Porque não costumo carregar meus documentos originais. "Ótimo! Vou direto para o local de votação." Me vesti, peguei minha bolsa e quando coloquei a mão na porta para sair, bati o olho num exemplar do Estadão jogado no chão. Estampava na primeira página uma manchete mais ou menos assim: "Aumenta a possibilidade de Segundo Turno".

Como eu já tinha dito anteriormente, eu planejava anular um dos meus votos e era para o cargo de presidente. O motivo? Decepção e incredulidade. Mas ao ver aquela manchete, não consegui evitar me sentir um pouco irresponsável. Pois é. A consciência pesou. Fiquei com isso na cabeça até chegar à minha seção. Digitei todos os votos sem pensar duas vezes até chegar no voto para Presidente. Cheguei a corrigir o voto e colocar o mesmo número umas duas vezes e por fim confirmei. Não consegui anular. Mas também não votei em ninguém. Votei sim, contra um Segundo Turno e a possibilidade de ver eleito um candidato e um partido sobre os quais não deposito nenhuma confiança. Um voto pode não fazer muita diferença, mas a minha consciência está limpa.

Mais tarde, no entanto, quando começaram as apurações, me senti um tanto sozinha ao dar de cara com a lista dos Deputados Federais mais votados para São Paulo: Paulo Maluf, Clodovil e Enéas entre os cinco primeiros. Sera que só eu me indignei?

É. Consciência política deve ser doença. E das mais raras.